CAPA
Mosqueiro: Ilha, Balneário e Distrito
100 Anos de Transformação
Autor: José Carlos da Silva Oliveira
Ano: 1995
CONTRA-CAPA
José Carlos da Silva Oliveira
Bacharel em Administração de Empresas pelo CESEP
Mosqueiro: Ilha, Balneário e Distrito
100 Anos de Transformação
1ª Edição
Editora: Meios
____________Dedicatória
Pelos 100 anos do Distrito de Mosqueiro, aos meus pais, a quem tão pouco pude até agora retribuir.
À minha esposa, e aos meus filhos, Bianca e Victor que sempre estiveram presentes em minhas pesquisas e em meus trabalhos.
Ao povo de mosqueiro, frequentadores e a todos os divulgadores dos recantos e encantos deste apaixonado balneário.
____________Apresentação
Mosqueirense, nascido no bairro do Porto Arthur, em 14.07.1960, descendente de portugueses, de pais paraenses, vividos no balneário, técnico e bacharel em administração de empresas, pelo antigo Cesep, ex-securitário, ex-bancário, comerciário, licenciado em Letras pela UEMA, tem a satisfação de apresentar a edição deste livro virtual "Mosqueiro: Ilha, Balneário e Distrito. Cem Anos de Transformação", em homenagem ao Centenário da Ilha.
Cabe observar, em princípio, as dificuldades para reunir dados que viessem contribuir para as pesquisas, iniciadas ao longo dos últimos anos. Assim, tomando dados constantes em livros, publicações em jornais e contribuições diretas de turistas, moradores e visitantes, foi possível reunir o conteúdo seguintes.
A soma de todas estas matérias foram devidamente analisadas e catalogadas a partir dos anos 70 e em homenagem a mosqueiro, pelo transcurso dos 100 de fundação, está obra é dirigida.
José Carlos da Silva Oliveira
____________Prefácio
Mosqueiro, sempre se fez presente em nossa vida, nas fantasias. nos sonhos, nos passeios, e, nos livros e artigos que tanto revelam seis encantos.
O tempo motivou e levou muitos autores cantarem as belezas da ilha, como ainda hoje se falam das belezas de suas praias e de seu desenvolvimento.
Elogios se sucedem a cada empreendimento, entretanto a conscientização, fala mais alto, e os problemas que cercam cada vez mais os recantos desse querido balneário.
Tais dificuldades estiveram presentas nas obras já publicadas, somada às demais, esta minha primeira edição, visa atingir ao leitor conhecedor dos encantos da ilha e participantes ativos da vida e crescimento do Mosqueiro, como Ilha, Balneário e Distrito.
____________A realidade diante das mudanças
A realidade, reflete um estágio de mudanças e crescimento ao longo dos anos, o que era somente Ilha, hoje, tornou-se um recanto em moradia. O ir e vir, apenas dos finais de semana e nas férias, agora é quase uma constante.
Mosqueiro, hoje, é explendor e beleza em forma de cidade. Arranhas-céus e mansões em estilo colonial são erguidas, ainda qie constantemente e discriminadamente, seu verde vai perdendo a tonalidade e sua exuberância, cedendo espaço ao crescimento.
A ilha, não precisa apenas do progresso, precisa, também, da cosncientização pelo meio ambiente. Derrubar, plantar, viver, colher.
A preservação da natureza da Ilha, não é apenas uma questão de tempo, sim de consciência.
____________Igarapé da Água Preta
Fica a 18 quilometros da Vila do Mosqueiro, à beira da estrada da Fazendinha, erguendo diante do visitante uma paisagem paradisiáca, delineada por coqueiro, mangueiras, castanheiras e açaizeiros e por uma ponta de areia que avança em direção à Baia do Marajó.
Situado na Baia do Sol, o Igarapé da Água Preta,como é identificado, é praticamente desconhecido epermanece quase intocado, liando-se à realidade da Ilha de Mosqueiro, apenas por uma pequena estrada e porte de energia elétrica. Ali os moradores não possuem nem telefone e nem água encanada. Usam água do poço e do igarapé e compram seus alimnentos nos botequinhos instalados nas redondezas.
Poucos são os que descobriram e desfrutam desse paraíso,considerado um dos melhores locais do Mosqueiro para quem gosta de sossêgo. Tudo é silêncio e beleza, um paraíso perfeito para ser apreciado. Um novo recanto reservado para ser apreciado. Um novo recanto reservado para uma nova descoberta. A natureza viva em contato direto com o homem.
____________ A esperança do Centro Lotérico
A merceária do Sr. Ari, na Vila do mosqueiro, é tida como o primeiro Centro Lotérico, não oficial da Ilha. O Sr. Ari, fez da loteria um fonte de renda e de esperança para muitos moradores.
Apesas das tentativas de moradorese de pessoas interessadas, mosqueiro não possui um centro lotérico oficial. A CEF, por várias razaões, não concede a liberação de uma Casa Lotérica no Balneário. Apesar dessa impossibilidade, o mosqueirense e os visitantes não deixam de fazer suas apostas. Pagando um pouco mais, a aposta nãodeixa de ser garantida, o Sr.Ari, muitas das vezes, partia para a capital levando um número elevado de apostas, priuncipalmente de volantes de Lotéria Esportiva.
